Deus não chama missionários, Ele chama pessoas. E Ele não as chama porque necessita do seu serviço, ou que precisa de um salvador da pátria. Ele chama pessoas por que deseja profundamente abençoá-las. Ele quer os nossos corações, almas, vontades, tudo, porque quer se relacionar profundamente com as pessoas inteiramente submissas a Ele. O missionário ("enviado") é o representante de Deus ao mundo, o que implica que tem a presença de Deus nele, e que transmita a vida de Deus nas suas relações.
Quem deseja ser missionário deve se perguntar: Eu me conheço? Posso descrever a minha alma? Sou honesto com os meus verdadeiros propósitos (não apenas com os espirituais)? Além de ser chamado por Deus, eu tenho sido confrontado por Ele a nível dos meus segredos e fantasias mais íntimas?
Nesta avaliação, existem algumas motivações suspeitas. Tomamos cuidado para não desenvolver uma mentalidade profissional de missões/ ministério. Queremos, sim, ser profissionais na nossa maneira de trabalhar, mas desejamos evitar o profissionalismo, aquela atitude de superioridade que busca uma carreira, ou auto-realização. Devemos tomar cuidado também com o "status", algo bem perigoso. A busca de ser reconhecido como alguém que alcançou um certo nível vem do inferno. A preocupação co a nossa habilidade é um outro perigo, a busca da segurança, daquele salário garantido, provoca aumento da confiança nos bens, ou no sustento ao invés de confiar em Deus.
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