segunda-feira, 29 de julho de 2013

Angola pobre país rico!

Angola, oficialmente República de Angola, é um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a nordeste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico.
Capital: Luanda, Presidente: José Eduardo dos Santos; população , Moeda: Kwanza. O regime político vigente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente da República é igualmente chefe do Governo, que tem ainda poderes legislativos.

 Este país da Africa austrália foi uma colonia portuguesa  até 11 de novembro de 1975, quando acedeu à independência na sequência duma guerra de libertação.A Guerra Civil Angolana foi o confronto militar que ocorreu em Angola, de 1975 a 2002. Ela foi precedida pela Guerra de Independência de Angola, 1962 a 1974, e pelo conflito armado em torno da descolonização, 1974/75, que levou à independência do país em Novembro de 1975 - imediatamente seguida pela eclosão da Guerra Civil. Tanto no conflito em torno da descolonização como na Guerra Civil os principais intervenientes foram o MPLA e a UNITA, enquanto a FNLA passou rapidamente para um papel bastante apagado. Um quarto elemento, a FLEC, movimento separatista que luta pela independência de Cabinda desde 1975 até meados de 2000, levou a cabo as suas operações naquela província. A guerra foi travada em três períodos de grandes combates intervalados por períodos de paz: 1975-1991, 1992-1994 e 1998-2002.
A guerra terminou oficialmente no ano 2002, com a morte de Jonas Savimbi. O conflito resultou em cerca de 500 000 mortos  sendo umas das guerras mais prolongadas da Guerra Fria. Tanto a União Soviética como os Estados Unidos consideravam este conflito crítico para o equilíbrio de poder entre ambos.
 38 anos de guerra não produziram apenas uma tragédia em Angola. Produziram milhões de tragédias: 2 milhões de mortos, 1,7 milhão de refugiados, milhares de órfãos, 200 pessoas mortas de fome por dia, 80 mil crianças, velhos, homens e mulheres mutilados pelas milhões de minas semeadas pelo país afora. Em Angola, são milhões de tragédias, cada qual com um nome e uma história de final infeliz.
POBRE PAÍS RICO
 E é assim que entre tantas tragédias com nome próprio, há uma que se chama Angola. Um país que é rico em diamantes, mas antes não fosse: graças à exploração de jazidas no território ocupado, a guerrilha da Unita chegou a faturar US$ 400 milhões por ano, o suficiente para montar uma máquina de matar feita de tanques, artilharia antiaérea e canhões que disparam até 40 projéteis ao mesmo tempo a uma distância de 25 km do alvo.
Um país que é rico em petróleo, mas a maioria do povo não se beneficia disso. E seguem os pobres comprando garrafinhas de petróleo iluminante que acendem à noite para compensar a luz elétrica ausente da maioria dos musseks (versão angolana das favelas brasileiras) que se proliferam pela cidade, impulsionados pela guerra e a miséria.
      A riqueza do país exportador de petróleo não impede que um botijão de gás chegue a custar na candonga (mercado paralelo, que é a única chance de sobrevivência para boa parte dos angolanos) o equivalente a U$ 15 em Luanda e nada menos que US$ 50 em Huambo. Por isso, os deslocados de guerra e os pobres em geral derrubam as árvores, que em Angola, no lugar de flores, frutos e beleza, passam a produzir não mais que lenha. Cada vez é preciso andar mais longe, 30 km até, em busca de uma árvore para derrubar. Cada vez há menos árvores em Angola. E menos vida.
     Uma das pernas das calças dos homens pende solta no espaço, sem serventia, enrolada de qualquer jeito ou dobrada com zelo e espetada por alfinetes. Das barras dos vestidos das mulheres desce uma única perna; às vezes, as saias mais curtas das moças deixam entrever uma coxa que termina de repente, inacabada, estraçalhada que foi por uma mina.
      Eles estão em toda parte. Incompletos. São 80 mil mutilados _ homens, mulheres, velhos e crianças _ arrastando muletas e o que lhes restou das pernas pelas cidades, aldeias e campos de refugiados de um dos países mais minados do mundo.
As três principais facções envolvidas no conflito foram:
Jose Eduardo dos Santos
                                                                                                 Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), um partido com ligação a Cuba e à União Soviética; liderado por Dr. Augustinho Neto e atualmente por Jsoé Eduardo dos Santos.
  • Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) com ligações ao Zaire (hoje República Democrática do Congo) e aos Estados Unidos; Liderada por Holden Roberto.
  • União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), liderada por Jonas Savimbi, apoiada pelos Estados Unidos, pelo regime apartheid da África do Sul e por diversos países africanos.



2 comentários:

  1. Feliz É A Nação CUJO DEUS É O Senhor Salmo! (33:12)
    Oremos para que o Senhor cuide dessa nação e de seus filhos que clamam por justiça.

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    1. Esse é o dever da igreja de Jesus e dos remidos pelo sangue do Cordeiro. Façamos o clamor pela nação, povo e lideres políticos, reis para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda piedade e honestidade ( 1 Tm 2:1-8).

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